Contrariando o quase unanime estado pré-carnavalesco que o Rio de Janeiro se encontra, um grupo de rockeiros se encontrará no proximo sábado pra fazer um som. É a primeira edição do Hell City Rockers, que nasce pra dar uma fervida na cena underground carioca, unindo diferentes estilos em prol velho e versátil Rock´n Roll.


Por apenas R$12,00, você vai conferir as bandas Speaknine, Radio Revel, Halé e Naiti, apartir das 18hs, na Audio Rebel em botafogo. Com nome na lista ainda é mais barato: É só enviar um e-mail para let.marques@gmail.com, com seu nome que você vai pagar apenas R$ 7,00.

Se você já não aguenta mais ouvir marchinha, e quer ouvir um som mais pesado, apareça por lá!

Férias Enfim...

Enfim 2010 começa pra mim, entre morros que desmoronam, papos cabeça na praia, fim de semana com animadíssimos churrascos, uma nova sobrinha/afilhada, uma nova idéia de se ganhar dinheiro, que fica exatamente no meio entre ser feliz e enriquecer.

É sempre assim, um ano começa, fazemos planos e não é que tudo desgringola e sai melhor que a encomenda? A cabeça em janeiro fica fritando, mas não é só com o sol de mais de 40° que temos que aturar nas ruas cariocas nessa época do ano, mas é com a espectativa e ansiedade de como será que tudo será...

Estou animada, sem exagerar na dose do ânimo, pra não gerar uma grande frustração no fim de tudo. E pra não ficar só de férias, de barriga pra cima sem fazer nada, vou fazer um evento bem Rock' Roll no fim do mês, pra juntar a galera, dar umas risadas e fazer um som.

Depois disso eu passo a levar a sério tudo de novo, agora quero descansar... 2009 foi um ano intenso, de muito trabalho e aprendizado, e tá tudo gravado na retina, não dá pra esquecer...

Trabalho é assim, a gente aprende não só o que a profissão pede, mas principalmente como as pessoas são. E essa relação que o trabalho nos obriga a ter com outras pessoas, dos mais variados tipos diferentes é que nos ensina a ter paciência, tolerância e respeito, mesmo com pessoas que não fazem a menor questão de ter respeito com você... Uma coisa importantíssima que descobri nesse ano que passou é que educação e nivel social são coisas que não possuem nenhuma relação. Ter cultura não é ter dinheiro, muito menos tem a ver com ouvir musica clássica ou não...

Cuidado, nesse mundo tem muito lobo disfarçado de cordeiro, mas tem muita gente muito boa também, e são essas boas pessoas que me fazem continuar, sem desanimar!!

Obrigada! E um ano bem Abacaxoca para todos vocês!

Por que a Moda Carioca é uma Moda Provinciana?

Rio inspirador, mas não para a moda carioca - Foto por Laszlo

Criticado pela Folha de São Paulo de ontem por Alcino Leite Neto, Fashion Rio mostra ao mundo a cara provinciana que a Moda do Rio tem.

O Fashion Rio chega ao fim de sua 16ª edição, segunda nas mãos do produtor Paulo Borges, com o patrocínio renovado da Oi, que havia deixado o evento na edição passada para dar exclusividade ao Fashion Rocks. Prometendo uma super festa para a moda brasileira, o Rio ainda desanima os jornalistas não-cariocas... A maior crítica que se ouve é a visão provinciana e copista que as marcas ainda insistem.

O que faz com que elas ajam dessa forma? A questão é simples... Medo de errar... A “marolinha” que veio com a crise econômica foi o suficiente para que empresários de todos os segmentos da moda preferissem o certo ao duvidoso, criando uma festival de vitrines idênticas nas ruas de Ipanema e pelos shoppings da cidade desde o último inverno.

Até mesmo alguns dos ateliês mais criativos viram a necessidade de uma moda um pouco mais inspirada no que se vende lá fora. As pesquisas internacionais podiam até mudar de nome, pois pesquisa é o que se menos faz... Hoje a coisa funciona muito mais simples: Você olha o que vende em Paris, compra a peça na loja mais barata e leva para o Brasil, onde será reproduzida em grande escala.

O Rio é uma cidade de artistas, poetas... Uma cidade que inspira, que funciona como personagem principal da vida dos cariocas. Nós precisamos de uma moda que reflita essa riquíssima diversidade cultural que existe na cidade, que não fique só na caricatura batida daquele Rio antigo e dos Arcos da Lapa... É preciso descobrir o que rola, o que se inventa, o que está sendo criado hoje, pra não perder a mão, fazer uma moda com cara de obra de arte, leve e deliciosamente feliz, como o que temos de melhor às margens da Baia de Guanabara.